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Lagoa de Santo André é aberta ao mar esta quarta-feira

A abertura da lagoa permite a renovação das águas e a exportação de matéria orgânica e nutrientes para a faixa costeira, assegurando também a entrada de sedimentos arenosos e organismos (peixes e invertebrados)

Os trabalhos para escavar na areia um canal de ligação entre o mar e a Lagoa de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), decorrem este mês, estando a conclusão da empreitada prevista para quarta-feira.

Os trabalhos decorrem no equinócio da primavera desde o século XVII, antigamente com a força do homem e de animais e, mais recentemente, com o recurso a máquinas, numa empreitada promovida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), através da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Alentejo.

A data em que as águas da lagoa e do mar se unem, com a conclusão dos trabalhos de abertura do canal, é escolhida tendo em conta as condições que permitam que a lagoa fique aberta durante mais tempo, como "a maior amplitude das marés", explicou hoje à agência Lusa Isabel Pinheiro, do departamento de Recursos Hídricos da Divisão do Litoral da ARH/Alentejo.

"A amplitude das marés é maior e favorece o esvaziamento e depois o reenchimento da lagoa", ou seja, "favorece a eficiência de toda a operação", esclareceu, indicando que são tidas também em consideração "questões ligadas à conservação da natureza", já que o processo permite a entrada e saída de espécies.

A abertura da lagoa permite a renovação das águas e a exportação de matéria orgânica e nutrientes para a faixa costeira, assegurando também a entrada de sedimentos arenosos e organismos (peixes e invertebrados), que garantem a continuidade da atividade piscatória no local, inserido na Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha.

No mesmo dia, a poucos quilómetros de distância, a Lagoa de Melides, no concelho vizinho de Grândola, vai também ser alvo de trabalhos com o mesmo objetivo, embora "há cerca de uma semana" a água tenha rompido naturalmente a areia que a separa do mar.

"A Lagoa de Melides abriu de forma espontânea na semana passada, está aberta, mas não abriu um canal suficientemente profundo, estando previsto abrir o canal até à parte mais funda da lagoa", adiantou Isabel Pinheiro.

A operação tem sido "um espetáculo" para centenas de curiosos que se deslocam aos locais para assistir à finalização dos trabalhos, que culminam com a remoção da última língua de areia que separa as águas, e que está prevista para o dia 28 deste mês, às 15:00 na Lagoa de Melides e às 16:00 na Lagoa de Santo André.

As empreitadas, a cargo da APA, estão orçadas em 3.500 euros, no caso de Melides, e em 7.250 euros, no caso de Santo André.

O processo decorre com a parceria do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e conta com o apoio da Capitania do Porto de Sines.

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