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França assume exploração da energia das marés
Em breve, a Normandia e a Bretanha podem tornar-se importantes centros de exploração da energia das marés, segundo o Governo francês, que parece determinado a impulsionar a actividade, beneficiando do avançado estado da arte e das condições favoráveis do norte do país para esse efeito.
O Secretário de Estado para a Transição Inclusiva e Ecológica de França, Sébastien Lecornu, anunciou recentemente a intenção do Governo francês de abrir um concurso para a exploração da energia das marés em zonas a definir. O processo, que deverá ser lançado este ano, e as zonas, provavelmente na Bretanha e na Normandia, ainda estão em estudo, mas indiciam o propósito assumido de a França se tornar um importante centro global de produção energética a partir das marés.
Falando num encontro anual de representantes das energias renováveis, Sébastien Lecornu anunciou mesmo a realização de estudos preliminares para o efeito nessas duas regiões, onde a força das marés é das maiores do mundo. Após uma década de investigação, a tecnologia para aproveitamento da energia das marés parece estar pronta a ser utilizada em França.
Tal como sucedeu com a energia do vento, que deu origem a parques para aproveitamento da energia eólica e que estão hoje disseminados um pouco por todo o mundo, a França pondera a criação de parques para produção de energia das marés, menos generalizados, e assumir a vanguarda neste segmento.
Rémi Gruet, CEO da Ocean Energy Europe, a maior rede mundial de profissionais de energias dos oceanos, acolheu o anúncio com satisfação, recordando que “a França está pronta para se tornar o foco mundial da energia das marés”, dado que possui um dos mais poderosos recursos nesse tipo de energia, tem tecnologia avançada e uma cadeia de abastecimento pronta para agir”.
O mesmo responsável acrescentou que um concurso para explorar a energia das marés resultaria na instalação das primeiras fábricas em França, “criando uma forte indústria doméstica, com hipóteses significativas de exportação global”. Depois de o Governo francês “ter claramente reconhecido esta oportunidade, cabe agora ao sector demonstrar a sua prontidão tecnológica e o progresso alcançado nos primeiros parques piloto”.