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Notícias
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Navios autónomos navegarão o Báltico em 2030, prevê Comissão Europeia
De acordo com um estudo levado a cabo pela Comissão Europeia, existirão já em 2030 navios autónomos a navegar os mares do Báltico, mas o paradigma será mesmo a coexistência de navios a operar de forma convencional e embarcações munidas, parcialmente, de sistemas autónomos.
Por entre esta diversidade, de uma coisa tem a Comissão Europeia a certeza: o futuro próximo será pautado por uma maior interacção entre os navios, um maior grau de transparência funcional e o surgimento de novas soluções para cargas multimodais.
Navios autónomos fomentarão maior partilha de dados
Para a Comissão Europeia, os progressos tecnológico e informático que têm vindo a desenvolver o conceito de navios autónomos vão também contribuindo para a persecucção de uma comunicação naval (que se estende à esfera logística) mais eficiente, transparente e partilhada. Esta potencialidade poderá originar, como infere o estudo, novas soluções transporte (automatizadas) e de complementaridade ao longo da cadeia de abastecimento; o fenómeno do e-navigation (digitalização do transporte marítimo) revolucionará, num espaço de 10 anos, toda a indústria, aponta o relatório.
Automatização será novo paradigma na indústria
Ressalva ainda o estudo que a região do Mar Báltico será bastante atractiva para os estaleiros navais, já que os processos estarão, em 2030, plenamente automatizados e de acordo com as directrizes mais recentes das tecnologias da informação. Também as aplicações de robótica contribuirão para a maximização dos resultados, possibilitando uma maior produtividade aos trabalhadores envolvidos. No entanto, o estudo alerta para a atempada resolução de questões relativas à implementação, regulação e impacto das transformações tecnológicas no sector.
Com essas preocupações em mente, o estudo patrocinado pela Comissão Europeia recomenda uma célere actualização da formação profissional, para que tanto marinheiros como funcionários de estaleiros navais possam adaptar-se a uma nova indústria cujo paradigma funcional será o da automatização de processos.