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Universidade do Algarve quer lançar no mercado choco produzido em cativeiro
A Universidade do Algarve (UAlg) quer lançar no mercado choco produzido em cativeiro no espaço de cinco anos, ao abrigo de um projecto pioneiro na Europa, disse à Lusa o investigador José Pedro Andrade.
Ao contrário de outras espécies tradicionalmente cultivadas em aquacultura, como o robalo ou a dourada, quanto mais pequeno for o choco maior valor comercial tem, já que os "choquinhos", típicos da gastronomia algarvia, são um petisco muito apreciado.
Segundo aquele responsável, a Estação do Ramalhete, em Faro, onde decorrem os ensaios, é actualmente o único laboratório a nível europeu a apostar no choco como uma nova espécie para cultivo, de forma intensiva.
A produção de choco em cativeiro tem a vantagem de evitar que os pequenos espécimes sejam capturados ilegalmente, contribuindo assim também para a conservação da espécie, explicou o investigador.
De acordo com José Pedro Andrade, os "choquinhos" capturados em meio natural muitas vezes ainda nem atingiram os quatro meses de idade, o que significa que não tiveram tempo para se reproduzir, uma vez que o seu ciclo de vida é de cerca de um ano.
"Uma das limitações do choco é que é uma espécie que se reproduz e morre, toda a sua energia é canalizada para a reprodução, o que limita o manancial de reprodutores", referiu.
Contudo, segundo o investigador, não existem praticamente estudos sobre a avaliação da quantidade desta espécie no meio selvagem, o que dificulta o conhecimento sobre o seu estado actual de conservação.
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A concretização do projecto, que está a ser desenvolvido desde os finais da década de 1990, é dificultada pela falta de tecnologia para a produção da espécie em cativeiro, uma vez que se trata de uma experiência piloto.
Nesta fase, os investigadores estão a tentar encontrar rações artificiais para alimentar os chocos, depois de terem feito a caracterização zootécnica da espécie e encontrado as condições de cultivo ideais.
José Pedro Andrade frisou, contudo, que a produção de choco em aquacultura será sempre um complemento às outras espécies, uma vez que a sua baixa fecundidade nunca permitirá produzir grandes quantidades.
O projecto, do grupo de Biologia Pesqueira e Hidroecologia do Centro de Ciências do Mar da UAlg, é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
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