Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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POR VÍTOR CALDEIRINHA
Ideias sobre o Modelo Macro de Governação dos Portos
O modelo de governação dos portos portugueses não pode estar desligado da sua estratégia e dos seus objectivos de melhoria da competitividade.
Os portos nacionais devem ser tão competitivos quanto os portos utilizados pelas concorrentes das exportadoras portuguesas nos mercados emergentes. Isto eleva muito a meta para os portos a um nível mais global. Todos os portos são concorrentes. Quanto mais competitivos forem os portos, mais competitivas são as empresas nacionais e mais exportarão pelos portos.
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POR BENVINDA MARTINS
O caso da Nova Zelândia. Como realizar uma Reforma Portuária pacífica
A globalização trouxe ao governo da Nova Zelândia (NZ) a premissa de assegurar aos seus portos marítimos uma gestão eficiente, a fim de cumprirem o seu papel, sempre crítico, sempre dinâmico, na facilitação do desenvolvimento do comércio e da economia.
A revitalização da economia da NZ ocorreu nos anos 80 após a liberalização da economia: 1984 foi o ano da eleição do Partido Trabalhista e o início da Reforma Portuária, com sucessivas medidas liberais, acompanhadas de desregulação do mercado de trabalho portuário. A privatização de serviços portuários levou a uma deterioração das condições laborais, assinalável nos salários, hierarquização e segurança nos empregos, como se verificou por todo o mundo.
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POR RICARDO PAULO
A verdadeira ponte
O Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, visitou Aveiro e aproveitou a ocasião para, uma vez mais, anunciar a ligação ferroviária Aveiro – Salamanca – Irún* como uma das prioridades do Governo em matéria de transportes.
Para termos uma ideia da importância do corredor E80, no ano passado, aproximadamente 50% do tráfego de mercadorias entre a Península Ibérica e o resto da Europa foi efectuado por este corredor.
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M. JOÃO VIEIRA PINTO
Pode o turismo ajudar Portugal? - A defesa do cluster
Em 1994, o célebre relatório Porter apontava o Turismo como um dos clusters determinantes para o crescimento da economia portuguesa. Dezasseis anos depois, continua a faltar um trabalho integrado e alinhado de promoção da Marca-País.
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HUMBERTO FERREIRA
Turismo, transportes e logística lideram competitividade
Portugal deve organizar mais regatas e eventos para partilhar com as potências mundiais.
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JOSÉ CASTANHO PAES
Conhecimento, uso e controlo do mar português
Apesar dos notáveis avanços em matéria de direito do mar, a verdade é que o aproveitamento e a eventual reivindicação dos direitos atribuídos às nações pelos acordos e convenções internacionais, que regulam esse vasto domínio, só têm sentido prático se as próprias nações fizerem uma efectiva exploração das potencialidades do mar, o que pressupõe a posse, isolada ou partilhada, de determinadas capacidades que permitam, por um lado, melhor o conhecer e, por outro lado, melhor controlar o seu uso na defesa dos respectivos interesses nacionais. E tudo isto assume naturalmente especial acuidade nas áreas marítimas que se encontram sob as suas próprias jurisdições nacionais.
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COMO AUMENTAR AS NOSSAS EXPORTAÇÕES
Investir nas principais linhas férreas do país é fundamental e urgente
Vamos considerar, como exemplo, o transporte de um contentor entre Lisboa e Atenas: este transporte, se for feito num camião TIR, custa 3500€; se for feito por navio custa 1700€; e se for feito num comboio de mercadorias custa 2300€.
Com base no anterior, imaginemos agora um contentor a partir de Sines, Lisboa, Setúbal, Aveiro ou Porto, por exemplo, com destino a Paris, Bruxelas, Amesterdão, Turim ou qualquer centro logístico da Europa e ter de fazer o transporte desta mercadoria em comboio, com o trajecto entre Portugal, em linha de bitola ibérica, para depois na fronteira de Espanha/França ter de mudar a carga para outro vagão que tenha o rodado em bitola europeia. Quanto é que, com esta adversidade, este encargo vai onerar o transporte da mercadoria?
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POR LUÍS SOUSA
Conflitos do Mar
O fundador da Escola Possibilista e geógrafo francês Vidal de La Blanche, afirmou que “A geografia não condiciona, proporciona um leque de possibilidades que o homem é livre de aproveitar”. A contiguidade de uma nação ao oceano é um forte exemplo disso mesmo.
A História regista inumeráveis exemplos de condicionamentos resultantes da influência que o Mar exerce nas nações que com ele contactam. O aproveitamento dos recursos vivos e não vivos, e a sua utilização como meio de transporte colocam-no não raras vezes no centro das questões políticas, económicas e sociais dos povos.
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POR LUÍS SOUSA
A «Área» – O País da Humanidade
Apesar de na sua maior parte a Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar (CNUDM) de 1982, ter atribuído força de Direito Internacional a práticas ou acordos já anteriormente estabelecidos, uma noção particularmente inovadora assomou da mesma: A “Área”.
Por definição a CNUDM refere como “Área” o leito do mar, os fundos marinhos e o seu subsolo além dos limites de qualquer jurisdição estadual.
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POR RUI RODRIGUES
Espanha já apresentou a sua rede transeuropeia de transporte
No passado dia 15 de Fevereiro de 2012, a nova Ministra espanhola do Fomento, Ana Pastor (na foto), apresentou a nova proposta da futura rede transeuropeia de transporte em Espanha. A Comissão Europeia já tinha aprovado dois corredores ferroviários no passado dia 19 de Outubro de 2011. Tinham sido propostas três ligações da Península Ibérica ao resto da Europa para o próximo pacote financeiro 2014-2020.
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POR VÍTOR CALDEIRINHA
Governação dos Portos na Europa
A ESPO (European Sea Ports Organization) publicou em 2011 um relatório sobre a governação dos portos na Europa que tem conclusões muito interessantes e pode ser consultado aqui.
(Já agora, para quem gostar de leitura, sugiro ainda a consulta do relatório sobre a mão-de-obra portuária na Europa, que mostra bem como a estiva é muito mais flexível em muitos dos restantes países Europeus e que existe um longo caminho pela frente para sermos mais competitivos).
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No portal da APP, a Opinião conta!
No portal da APP, a opinião também conta. A coluna de opinião regista já 58 artigos, sendo, na sua maior parte, textos escritos para primeira publicação neste recurso da Associação dos Portos de Portugal.
Outro dado a salientar reside no facto dos três colunistas que mais participam nesta secção - Luís Sousa, Ricardo Paulo, Vítor Calderinha -, trabalharem, todos eles, em administrações portuárias portuguesas.
Trata-se de espaço aberto à participação de todos os que pretendam também iniciar colaboração com o portal da APP, respeitando, claro está, as regras editoriais deste recurso.
Fica o convite.
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POR LUÍS SOUSA
A Zona Contígua - A importância do exercício dos direitos FISA
Quando em Novembro de 1994 entrou em vigência a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), entre outras questões, reconheceu-se a importância da preservação do espaço marítimo, enquanto património comum da humanidade.
Definindo o enquadramento jurídico que rege todas as utilizações dos espaços marítimos, espoleta uma nova cultura orientada para o aproveitamento sustentável e protecção dos recursos dos mares e oceanos.
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POR RICARDO PAULO
asrevnI acitíloP
Perante um cenário de reduzida eficácia prática das políticas levadas a cabo, a UE decidiu alterar o seu modus operandi. O objectivo de promover a intermodalidade e diminuir a quota de mercado da rodovia através do incentivo financeiro não foi suficiente. Partiu-se para a imposição de novas taxas para o transporte rodoviário; custos externos sobre os veículos, portagens e a eurovinheta são impostos à rodovia numa clara acção de POLÍTICA INVERSA. Não conseguindo subir a fasquia qualitativa da solução intermodal, a UE decidiu diminuir a da rodovia. Em vez de diminuir, optou por aumentar barreiras! Nivelou por baixo quando devia ser o inverso. Resta saber se resultará e qual o impacto que terá na nossa débil economia.
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POR LUÍS SOUSA
O Alto-Mar - Onde a Economia Mundial Viaja
Quase metade das cidades mundiais com mais de 1 milhão de habitantes situam-se nas proximidades de embocaduras de rios ou estuários. Isto acontece porque do ponto de vista humano os oceanos são uma das principais fontes de recursos alimentares, de emprego e a principal via de comunicação para transporte e comércio internacional.
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POR VÍTOR CALDEIRINHA
O desempenho dos terminais de contentores
O desempenho dos terminais de contentores é hoje em dia fundamental para todos os interessados no seu funcionamento, desde os gestores, à população, aos clientes, aos operadores, às indústrias, aos governos e até aos funcionários e colaboradores do próprio porto. A crescente concorrência entre portos, transportadores marítimos e modos de transporte levou ao aumento da importância da medida e comparação do desempenho.
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POR RICARDO PAULO
You´ll never walk alone
Todos os amantes de futebol sabem a importância que os adeptos têm para um clube. Cada vez mais, treinadores, dirigentes e jogadores, apelam aos adeptos para comparecerem nos jogos por forma a apoiar a sua equipa. Um dos maiores exemplos do sucesso resultante da união entre adeptos e clube é o Liverpool, cujo estádio é conhecido pelo “inferno de Anfield”. Não foi portanto por acaso que o hino adoptado pelo clube tenha sido a famosa música cantada por vozes como Frank Sinatra, Ray Charles ou Pink Floyd: You'll Never Walk Alone. Sintomático!
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FERNANDA PALMA:
«A experiência trágica do Titanic revelou que há um Direito das catástrofes»
Em situações de conflito entre vidas, o Direito tem dificuldade em responder com a sua lógica de ponderação de bens. A motivação pelos critérios jurídicos cede ao desespero do salvamento. Porém, a experiência trágica do Titanic revelou que há um Direito das catástrofes e, no caso dos navios, uma profunda tradição ética no estabelecimento de prioridades.
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POR RICARDO PAULO
PARA APROVEITAR ALARGAMENTO DO CANAL DO PANAMÁ - Cluster portuário rumo à internacionalização
Realizou-se de 18 a 22 de Janeiro a Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR), que é considerada como uma das maiores do mundo. Numa iniciativa promovida pelo Turismo de Portugal, o nosso país marcou mais uma vez presença com um stand composto por quarenta expositores e seis regiões de turismo. Quarenta e seis players, muitos deles concorrentes entre si, optaram por se juntar em torno de um objectivo comum: incrementar negócio promovendo a marca Portugal. O resultado foi um sucesso e, pelo segundo ano consecutivo, Portugal venceu o prémio para o melhor stand.
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POR VÍTOR CALDEIRINHA
LINER SHIPPING CONNECTIVITY INDEX - Portugal na 56.ª posição
A UNCTAD publicou recentemente o liner shipping connectivity index (LSCI), o seu índice anual de conectividade marítima em linhas regulares de contentores, em que Portugal ficou em 56º, descendo do 26ª posição que ocupava em 2010, regressando a valores relativos semelhantes aos de 2006. É ainda assim uma posição muito próxima da posição do País no índice global de competitividade que já referi neste portal.