Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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POR LUÍS MIGUEL CORREIA
Reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo
Há que explicar ao País como é que uma oportunidade de ouro de relançar a actividade dos ENVC com o reequipamento da Marinha de Guerra Portuguesa se traduziu até agora em apenas um navio entregue pelo dobro do preço inicial, o NRP VIANA DO CASTELO; há que explicar aos contribuintes os meandros do contrato de construção dos dois navios de passageiros para o Governo Regional dos Açores (...)
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CONTROVÉRSIAS DOS MARES - POR LUÍS SOUSA
O Tribunal Internacional do Direito do Mar (Parte 2)
O papel entregue ao Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM), alinhado com a visão geral que presidiu à constituição de um ordenamento jurídico respeitante aos oceanos, objetiva a regulação dos espaços marinhos, sua utilização e recursos, garantindo que os conflitos decorrentes da defesa de diferentes interesses por parte dos diversos estados membro, é conseguida de forma pacífica por meios judiciais e arbitrais.
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NICOLAU SANTOS
Exportar mais e melhor
Quando Portugal aderiu à então Comunidade Económica Europeia, em 1 de Janeiro de 1986, o peso das exportações no Produto Interno Bruto (PIB) rondava os 30%. Vinte e seis anos depois, apesar de nos considerarmos uma pequena economia muito aberta ao exterior, o rácio não se alterou profundamente e estará agora na casa dos 34%.
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POR CATARINA CARVALHO
O mar. Distância ou oportunidade?
Sempre achei estranho como, nos Açores, as terras vivem de costas viradas para o mar. Não estou a falar das pessoas. Estou a falar das próprias terras. É claro que as terras são feitas – construídas e não só – pelas pessoas. Mas quando as suas escolhas e decisões se sedimentam em terras já se pode dar-lhes um sentido mais lato, não apenas individual mas histórico… ou sociológico, ou antropológico. Como queiram.
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MIGUEL ESTEVES CARDOSO
Também é preciso conservar as conservas portuguesas e a melhor maneira de conservá-las é comê-las
Os enlatados têm má fama porquê? É um preconceito antiquado que data da nossa adesão ao mundo maravilhoso dos congelados. Mesmo os produtos que se congelam melhor (ervilhas, framboesas) são melhores, mais baratos e mais amigos do ambiente nas boas versões enlatadas.
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PEDRO MARQUES LOPES
Mar e mar
Foi a nossa incapacidade de criar um futuro próspero para nós e para as nossas famílias que nos arrastou para os vários mares. Não soubemos tomar conta dos nossos, expulsámos os melhores de nós, e eles construíram nessas terras distantes o que gostavam de ter construído aqui.
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POR LUÍS SOUSA
Serviços de Valor Acrescentado nos Portos
A visão de um porto como uma “caixa negra” onde as mercadorias transitam do modo de transporte marítimo para os modos terrestres, há muito que não se coaduna com as exigências dos modelos de produção resultantes da globalização económica, em relação às suas cadeias de abastecimento.
Portos que apenas asseguravam carga e descarga de navios, fazem parte de um passado caracterizado pela completa falta de competitividade do sistema de transportes, o que necessariamente contagia de forma muito negativa o desenvolvimento da economia.
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ADRIANO MOREIRA
A maritimidade
Tendo presentes as debilidades do Estado Português, é necessário acrescentar o risco de a gestão dos recursos vivos da Zona Económica Exclusiva transitar para a Comissão Europeia. Tudo ponderado, é certamente possível que uma atitude de desistência ou descaso leve a minimizar a narrativa de heróis do mar que marca a identidade portuguesa: mas o que não pode ser atenuado é o facto de o mar vir ter com Portugal com exigências às quais ou teremos vontade e capacidade de responder com voz própria ou a deriva para destinatários das decisões alheias, em que a nossa voz não será escutada, começará a desenhar-se no horizonte.
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POR LUÍS SOUSA
JUP – Uma janela de oportunidade
No início da década de 1990, as Administrações e Juntas Autónomas dos Portos encontravam-se quase desprovidas de ferramentas informáticas. O fluxo de informação inerente à escala de um navio, era complexo e obrigava a repetidas deslocações, chamadas telefónicas e troca de documentos por correio, telex ou telefax.
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POR VÍTOR CALDEIRINHA
O Preço Portuário
O preço é o instrumento económico que possibilita a regulação automática do encontro entre a oferta e a procura de um bem, anulando sobras de recursos produzidos ou procura insatisfeita.
Apesar de não serem mecanismos perfeitos, e de poderem ser distorcidos por inúmeras circunstâncias de concorrência imperfeita, monopólio ou intervenção do Estado, os preços têm conseguido desempenhar o seu papel na economia, ao longo dos tempos.
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POR LUÍS SOUSA
EMISSÕES DE CO2 | O perigo eminente de acontecer um enorme «absolutamente nada»
Apesar do inegável aumento nas emissões de CO2 após a revolução industrial, o homem continua a ser responsável por apenas cerca de 3% do total libertado para atmosfera. O restante tem origens naturais como erupções vulcânicas, incêndios florestais, funções vitais de organismos vivos e a decomposição de animais e plantas mortas.
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POR NATÉRCIA CABRAL, PRESIDENTE DO PORTO DE LISBOA
Impacto do Turismo de Cruzeiro
Os estudos realizados anualmente pelo European Cruise Council sobre os contributos do turismo de cruzeiro na economia indicam que o impacto na economia europeia foi de 35,2 mil milhões de euros em 2010, o que representa um crescimento de 3% relativamente a 2009. Em 2010 a indústria dos cruzeiros na Europa foi também responsável por cerca de 307 mil empregos e 9 mil milhões de euros de massa salarial. O trabalho conclui que por cada milhão de euros gasto na indústria de cruzeiros são gerados 2,4 milhões de euros de volume de negócio.
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HENRIQUE RAPOSO, «EXPRESSO»
«Sines é a salvação de Portugal»
No Verão passado, na companhia dos velhos e da mais-que-tudo, desci a costa alentejana. Para matar saudades e não sei quê. Durante o almoço em Porto Covo, os senhores da mesa ao lado não paravam calados com o porto de Sines. Era natural: ao largo, era visível a fila de navios à espera de aportar. Com um bairrismo vulcânico, um dos senhores chegou a dizer "Sines é a salvação de Portugal".
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POR LUÍS MIGUEL CORREIA
Evocando o armador grego George P. Potamianos
Faleceu terça-feira num hospital de Lisboa o armador grego George P. Potamianos.
Grande amigo de Portugal e admirador das nossas tradições marítimas, George Potamianos tornou-se conhecido entre nós a partir de 1976 como afretador do paquete FUNCHAL que depois adquiriu em Agosto de 1985. Em vez de levar o navio para a Grécia, fez o contrário, trouxe a família para Lisboa onde abriu um escritório e se dedicou a desenvolver a actividade de cruzeiros com grande sucesso. Empregou muitos portugueses e privilegiou sempre que possível as nossas empresas e portos.
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POR VÍTOR CALDEIRINHA
Os portos face à tendência de concentração no shipping
Apesar da sua grande dimensão, do aumento dos tráfegos e do elevado número de terminais de linhas intercontinentais de contentores, e de transhipment, que a Espanha possui, os seus portos têm vindo a perder linhas transoceânicas. Menos sete linhas nos últimos dois anos.
A questão que se coloca é de saber se este movimento é conjuntural ou pontual, ou faz parte de uma tendência relacionada com o movimento de concentração na indústria do shipping na rota Europa-Ásia, correlacionada com o crescente gigantismo dos navios.
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POR ANTÓNIO NABO MARTINS
A Carga (S)em Rede
A melhor organização que conheço em todo o mundo funciona em rede.
Uma rede tão perfeita, que todos os sistemas que a compõem estão ligados de forma tão eficaz e eficiente, que quando um deles falha ou tem apenas um pequeno contratempo, toda esta organização falha e pára.
Estou a falar, como é óbvio, do corpo humano.
E o que é que o corpo humano, tem a ver com o transporte de mercadoria?
Nada, dirão vocês. Tudo, direi eu.
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POR LUÍS SOUSA
O Papel Principal numa Zona Portuária
Vista de uma forma genérica, a observação do bem comum e do interesse público nas áreas portuárias, parece ser abrangida pelas competências de gestão do governo central. No entanto, o que a realidade transmite é que esta intervenção seria manifestamente insuficiente.
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JOÃO QUADROS ANALISA A «ONU DO ULTRA-CONGELADO»
O que não poupávamos se Portugal tivesse mar!
Esta semana tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado...
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POR LUÍS SOUSA
Concorrência e Regulação no Sector Portuário
No cerne das discussões sobre o enquadramento económico dos Portos nacionais encontra-se sobretudo a posição relativa que cada um deve ocupar face aos concorrentes no espaço nacional.
A situação de concorrência pura e dura leva seguramente à extinção de unidades portuárias mais pequenas, enquanto infraestruturas economicamente viáveis, sem que o resultado disso seja necessariamente um benefício sectorial. Certos são graves danos nas economias locais, no ambiente costeiro e no ordenamento territorial, já tão despregado do ponto de vista logístico.
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EDUARDO PAZ FERREIRA | 2012
Por que flutua o Titanic?
Aquilo que me inquieta e desafia é, de facto, a indagação sobre o que faz o fascínio do tema Titanic. Com o maior respeito pelas poucas mais de mil e quinhentas pessoas que faleceram no desastre, não consigo deixar de recordar – e em que quantidade, infelizmente – muitos outros acontecimentos bem mais trágicos e destruidores de vidas humanas, que não merecem a mesma atenção e, desde logo, o naufrágio do "Lusitânia", atingido por um submarino alemão três anos depois.