Portos de Portugal
Viagem ao Centro do Mundo

Porto de Viana do Castelo,
Alberga o maior estaleiro do País

Porto de Leixões
Referência na Região Norte do País

Porto de Aveiro
Uma solução Intermodal competitiva

Porto da Figueira da Foz
Promotor da Economia da Região Centro

Porto de Lisboa
Atlantic Meeting Point

Porto de Setúbal
Solução Ibérica na Região de Lisboa

Porto de Sines
Porta do Atlântico

Portos da Madeira
O Paraíso dos Cruzeiros

Portos dos Açores
A sua plataforma no Atlântico

Quem Somos

A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



Newsletter

Clique aqui para se registar na newsletter.

Clique aqui para sair da newsletter.

Janela Única Logística



Notícias

31 DE OUTUBRO DE 1887

Começa a construção do Porto de Lisboa

Em 1887 dava-se início a um dos mais notáveis projectos para bem da vida económica portuguesa e da higiene da capital, "As grandes obras do Porto de Lisboa". Estas obras fizeram desaparecer as praias lodosas chamadas "lamas de aterro", donde se exalavam miasmas que inquinavam o ambiente e originavam muitas doenças, como por exemplo as "febres de aterro". Após as obras estas doenças tenderam a desaparecer, graças à regularização das margens.

A 16 de Julho de 1885 foi promulgada a lei que autorizou a abertura do concurso referente às obras a executar, que terminou pela adjudicação ao empreiteiro Pierre Hersent. O projecto a executar era da autoria dos distintos engenheiros portugueses João Matos e Adolpho Loureiro e a obra, foi adjudicada por portaria de 9 de Abril de 1887, pela quantia de 10.790 contos, sendo a primeira empreitada iniciada no dia 31 de Outubro de 1887.

Nesse dia o Rei D. Luiz I atirou ao rio, diante de Alcântara, as pedras que simbolizaram, com a maior solenidade a inauguração dos trabalhos, sendo testemunha deste acto, entre outras altas individualidades, o Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, Emídio Navarro.

Os trabalhos consistiam na regularização da margem, desde Santa Apolónia até ao caneiro de Alcântara (1ª Secção), do caneiro de Alcântara até à Torre de Belém (2ª Secção), compreendendo execução de aterros, docas de abrigo, muros exteriores de acostagem, equipamentos portuários como guindastes, linhas férreas, pontes móveis, desembarcadouros flutuantes, telheiros, armazéns, etc.

Em Julho de 1892, dificuldades técnicas e financeiras obrigam o Estado a tomar conta da execução dos trabalhos, que só dois anos depois, em 1894, voltam a ser confiadas ao empreiteiro Hersent, depois de longas e complicadas negociações. O novo contrato desobrigou Hersent do encargo de construção de determinadas partes da obra, ao mesmo tempo que lhe concedia a exploração comercial por dez anos, tanto das obras executadas como a executar.

Só em Maio de 1907 é inaugurado um novo regime administrativo, entregando-se o porto a um Conselho de Administração Autónomo e no qual se encontravam representadas as entidades que mais contactavam com a actividade portuária, o comércio, a indústria a navegação e os caminhos de ferro. O porto de Lisboa precedeu a maior parte dos grandes portos mundiais, designadamente o porto de Londres que só em 1909 criou o seu "Port of London Authority", instituição idêntica e que ainda hoje o administra.

Tendo presente os factos mais importantes da nossa história marítima, de conquistas e descobertas, as épocas de grandeza e prosperidade do porto de Lisboa, acompanharam sempre os sucessos da nação portuguesa e do seu progresso dependeu, ainda que indirectamente, o progresso do país.

 







Artigos relacionados:

  • A Difícil História da Construção do Moderno Porto de Lisboa
  • O Aterro
  • O perfil da margem ribeirinha de Lisboa em meados do século XIX
  • Emprehendimento de promover Lisboa á cathegoria de caes da Europa