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Notícias
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Exportações escapam à crise e ajudam a reduzir défice externo
As exportações parecem fintar a crise, com o Banco de Portugal (BdP) a prever subidas de 7,7% em 2011 e 6,6% em 2012. Ainda assim, os dados apontam para uma desaceleração comparando com os dados de 2010 (8,8%). Juntando isso às quebras anuais das importações, a economia vai conseguir reduzir o défice externo de forma significativa.
"As exportações foram revistas em alta, reflectindo a actualização das hipóteses relativas à procura externa dirigida à economia portuguesa, bem como o impacto da informação mais recente que se revelou mais favorável do que o antecipado", avança o Boletim Económico de Verão, publicado hoje pelo BdP. O documento avança ainda que as projecções "apontam para que as exportações se mantenham como a componente mais dinâmica da procura global, embora em abrandamento, apresentando um crescimento de cerca de 7% no período 2011-2012".
A revisão em alta das exportações acaba por ser a melhor notícia do boletim hoje publicado, tendo em conta que a austeridade a que o País está obrigado vai arrasar a procura interna, que terá um contributo negativo para o PIB de seis pontos percentuais este ano. Ainda assim, o comportamento das exportações, aliado à quebra das importações, é insuficiente para evitar uma recessão, já que o contributo da procura externa será positivo, mas apenas em quatro pontos percentuais. Contas feitas, o PIB deverá recuar 2% este ano, indo ao encontro dos números já avançados pela 'troika'.
Défice externo deverá cair para 4,4% do PIB em 2012 O sinuoso caminho da consolidação vai acabar por dar frutos não só em termos de défice orçamental e dívida pública. A concretizarem-se as previsões do BdP, o bom desempenho das exportações nos próximos dois anos, aliado a quebras anuais de 4% e 1,2% das importações, vai permitir à economia reduzir o défice externo de forma significativa.
"As actuais projecções contemplam uma redução das necessidades de financiamento da economia, medidas pelo saldo conjunto das balanças corrente e de capital, de 8,8% do PIB em 2010, para 6,4 e 4,4% do PIB em 2011 e 2012, respectivamente" pode ler-se no relatório, que frisa o contributo significativo do saldo da balança de bens e serviços para o efeito.
FONTE: DIÁRIO ECONÓMICO