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Pedro Nuno Santos defende «investimento público massivo» na ferrovia
Até 2050, a União Europeia tem de triplicar o número de passageiros em comboio de alta velocidade e duplicar o tráfego ferroviário de mercadorias. O cumprimento destas metas depende de um "investimento público massivo", entende o ministro português das Infraestruturas e da Habitação. Na abertura do Ano Europeu do Transporte Ferroviário, esta segunda-feira, Pedro Nuno Santos salientou que o mercado é insuficiente para responder às necessidades da sociedade.
"Para mudarmos grande parte do transporte por avião ou pela estrada, precisamos de um investimento público massivo em infraestrutura ferroviária, material circulante e em serviços", referiu Pedro Nuno Santos durante o discurso de abertura, transmitido remotamente a partir de Lisboa.
Segundo o ministro, "apenas o setor público poderá "comprometer-se com os elevados montantes de investimento necessários". Toda a sociedade poderá beneficiar com esta aposta: o comboio permitirá "poupar tempo e custos, aumentar a segurança e preservar o ambiente". O governante recordou que, graças ao envolvimento do Estado, foi possível desenvolver o comboio de alta velocidade.
Reconhecendo os objetivos "muito ambiciosos", Pedro Nuno Santos compara os investimentos necessários até 2050 com as apostas que foram feitas durante o século XIX. Foi nesse período, por exemplo, que Portugal construiu mais de dois mil quilómetros em linhas ferroviárias.