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VIAJANDO PELA HISTÓRIA

Barca das Armações

A barca da armação, provida de vela latina, foi aperfeiçoada ao longo de anos e, embora preparada para recurso aos remos, era capaz de navegar à bolina cerrada. O formato do casco, quase chato, resultava da necessidade de vará-la nas praias, onde se situavam os arraiais das armações, ou para a proteger dos vendavais que assolavam a costa, ou ainda para demandar a lota de Lagos, de acesso difícil a embarcações com quilha muito pronunciada, na baixa-mar.

A origem das armações quase se perde no tempo. No Algarve terá sido introduzida por sicilianos e genoveses, no tempo do rei D. Dinis, mas a sua rentabilidade operacional, mercê de evoluções técnicas, parece dever-se às inovações da armação da Sardenha.

“A toque do apito, o mestre ordenava a levantada e os companheiros puxavam freneticamente as redes no meio de uma algazarra contagiante de gritos, assobios e cantares. De bicheiros na mão os copejadores fisgavam então os atuns: um trabalho violento e exímio, em que, do próprio estrebuchar do peixe tiravam a força que permitia a um só homem meter para dentro do barco atuns com mais de 150 quilos.”

Com o desenvolvimento da indústria conserveira, tendo por base a sardinha, as armações em actividade entre Lagos e Sagres eram, em 1917, as seguintes:
À do Sol, Algarve, Atalaia I, Barranco da Figueira, Boca do Rio, Cama da Vaca, Cucos, Ferrarias, Ingrina, Leixito do Lobo, Maria Josefina, Mata Porcas, Ponta de almádena, Salema, Santinhas, Sociedade de Pesca Ferrarias Lda., Torre Alta, e Zavial. Laborando ainda uma de atum: Sul da Ponta da Baleeira.
Empresários armadores: Beatriz Rosa Nunes, Boulain & Neto, Cassio e Cª, Companhia Neptuno, Empresa Industrial da Luz, Eugénio Boulain e Cª, Febronia Amália d’Abreu, e João A. Júdice Fialho.

Em 1898 existiam na costa algarvia dezoito armações de atum; em 1937, eram já só seis.
Quanto às armações da sardinha, tal como as fábricas de conservas, tiveram o seu melhor período até ao final da I Grande Guerra, iniciando-se pouco depois a sua decadência. As fábricas conserveiras reanimam a sua actividade durante a II Guerra Mundial mas irão desaparecer após o advento do Turismo. A última armação, dos Cucos, situada em frente à Praia da Luz, terá desarmado em 1941 (?). As causas principais para a decadência das armações da sardinha radicam na adopção de novo métodos de pesca, as artes móveis motorizadas. Estas unidades motorizadas perseguiam os cardumes, muitas vezes junto das armações, o que gerou prejuízos, conflitos e, finalmente, o desinteresse dos investidores.

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