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A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

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Notícias

VIAJANDO PELA HISTÓRIA

A MODA DE IR À PRAIA - Em 1803 o Bispo de Coimbra já tinha por hábito ir a banhos à Ericeira

Crónica de 1803 mostra que D. Francisco Pereira Coutinho, Bispo de Coimbra, já tinha por hábito «ir a banhos à Ericeira» - e sete anos depois um médico aconselhou D. João VI a tratar de perna infectada por um carrapato numa praia deserta do Rio de Janeiro. A custo aceitou, que tinha medo dos... caranguejos. Colocou então uma condição: entrar na água dentro de um... barril. E foi isso mesmo que aconteceu. Fugira para o Brasil na sequência da invasão francesa de Junot – e governava de lá Portugal devido à doença mental da mãe, D. Maria I.

Essa ideia de que a água salgada era terapêutica lançara-a um frade médico inglês: John Floyer, que acreditava que o Canal da Mancha tinha poderes milagrosos até para paralíticos, «com as suas correntes tão tempestuosas e as suas imponentes marejadas».

Certo é que foi assim que se começou a desfazer, subtil, a «aversão à água». Em 1810, Lord Byron, o poeta inglês que se encantou por Sintra, atravessou o estreito de Dardanelos nadando 1960 metros em pouco mais de uma hora — e a sua proeza, por alguns cronistas de então considerada «fabulosa», pôs outra vez o Mundo inteiro a falar de natação, fascinado por ela. Vinte sete anos depois, a Sociedade de Natação de Inglaterra já organizava provas oficiais, em seis piscinas artificiais espalhadas pelo país.

No Verão de 1812, a escritora Hortense de Beauharnais escandalizou a sociedade farncesa ao aparecer na praia de Dieppe com um conjunto de tricô composto por calças largas apertadas no tornozelo e uma túnica com mangas, que ela própria desenhou. Era filha de Josefina que depois de perder o primeiro marido na guilhotina, se casou com um general chamado... Napoleão de Bonaparte. Assim se tornou imperatriz – e a filha, Hortense, rainha da Holanda, por casamento com Luís de Bonaparte, irmão de Napoleão. Augusto de Beauharnais, sobrinho de Hortência, casou-se com D. Maria II em 1835, foi nomeado marechal do exército e Par do Reino – e dois meses após o matrimónio com a rainha de Portugal morreu no Palácio das Necessidades, fulminado por uma angina...

NA FOTO: TRAJES DE BANHO DO SÉCULO XIX