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Empresa holandesa vai tentar pôr a flutuar navio encalhado em praia da Murtosa
Uma empresa holandesa vai tentar pôr a flutuar o cargueiro "Merle", encalhado há mais de dois meses na praia do Muranzel, na Murtosa, disse à Lusa a Marinha.
Segundo a mesma fonte, a operação de assistência marítima para a reflutuação do navio, foi adjudicada à empresa de salvamentos marinhos "Mammoet Salvage", da Holanda.
De acordo com o comunicado da Marinha, os trabalhos passam pela retirada das matérias poluentes e outros resíduos perigosos e pelas ações preparatórias para a operação de remoção do casco com a sua reflutuação.
Posteriormente, o navio será rebocado para porto seguro, com a utilização de recursos portugueses, humanos e equipamentos do tipo rebocador oceânico, disponíveis na frota das empresas Rebonave e Reboport.
A assinatura do contrato para a realização da operação de assistência marítima ao "Merle" acontece um mês depois de ter expirado o prazo para a apresentação do plano de remoção do navio.
No entanto, o comandante do Porto de Aveiro, Luciano Oliveira, que acompanhou todo o processo, disse à Lusa que o proprietário do navio e a companhia de seguros tinham pedido uma prorrogação do prazo, devido à "complexidade da operação a realizar".
O cargueiro, com bandeira das Ilhas Cook, encalhou na manhã de 19 de janeiro, a sul da praia da Torreira, quando seguia sem mercadoria com destino a Huelva, em Espanha.
Na altura do acidente, as condições marítimas eram muito adversas.
Os seis tripulantes do navio (cinco turcos e um cidadão do Azerbaijão) foram evacuados pelos meios da Polícia Marítima a partir de terra e foram assistidos localmente pelo INEM, seguindo depois para o Hospital de Aveiro apenas para observação.
Inicialmente, as autoridades avançaram que o incidente terá ter sido provocado pelo mau tempo que se fez sentir e pela entrada de água na casa das máquinas, o que fez com que o navio ficasse desgovernado e fosse encalhar no areal.