Portos de Portugal
Viagem ao Centro do Mundo

Porto de Viana do Castelo,
Alberga o maior estaleiro do País

Porto de Leixões
Referência na Região Norte do País

Porto de Aveiro
Uma solução Intermodal competitiva

Porto da Figueira da Foz
Promotor da Economia da Região Centro

Porto de Lisboa
Atlantic Meeting Point

Porto de Setúbal
Solução Ibérica na Região de Lisboa

Porto de Sines
Porta do Atlântico

Portos da Madeira
O Paraíso dos Cruzeiros

Portos dos Açores
A sua plataforma no Atlântico

Quem Somos

A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.

Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.



Newsletter

Clique aqui para se registar na newsletter.

Clique aqui para sair da newsletter.

Janela Única Logística



Notícias

Calor global «perdido» pode estar indo para o fundo dos oceanos

O mistério do calor "perdido" talvez tenha sido resolvido: pode estar escondido no fundo dos oceanos, temporariamente mascarando os efeitos do aquecimento global vindo das emissões de gases do efeito estufa, reportaram pesquisadores este domingo. Os cientistas climáticos há muito que se interrogavam para onde ia o calor "perdido", principalmente na última década, quando as emissões de gases estufa continuaram a crescer, mas as temperaturas mundiais não subiram na mesma proporção.

É importante acompanhar o aumento na geração de energia e de calor no sistema terrestre, por conta de seu impacto no clima atual e no do futuro. As temperaturas ainda estão elevadas. A década entre 2000 e 2010 foi a mais quente em mais de um século, mas o ano mais quente foi em 1998, até que 2010 empatou.

A temperatura mundial deveria ter subido mais, calcularam os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica. Eles descobriram que as emissões de gases do efeito estufa cresceram durante a década, e os satélites mostraram uma crescente diferença entre a luz do Sol e a radiação emitidas.

Parte do calor estava chegando à Terra e não ia embora, mas as temperaturas não estavam subindo como estimado. Então, para onde esse calor "perdido" ia? Simulações feitas em computador sugerem que a maior parte dele está preso em camadas mais profundas dos oceanos, abaixo de 305 metros, durante períodos como a década passada, quando as temperaturas não subiram conforme esperado.

Isso pode acontecer por anos ao longo do tempo e periodicamente neste século, mesmo que a tendência de aquecimento se mantenha, concluíram os pesquisadores no jornal Nature Climate Change. "Este estudo sugere que a energia perdida tem, na verdade, queimado no oceano", afirmou em comunicado o coautor do estudo, Kevin Trenberth, do NCAR. "O calor não desapareceu e portanto não pode ser ignorado. Ele tem consequência."

Trenberth e outros pesquiadores fizeram cinco simulações em computador das temperaturas globais, levando em conta as interações entre a atmosfera, as áreas terrestres, os oceanos e o gelo do mar, baseando as informações em estimativas de emissões de gases do efeito estufa pelos humanos.

Todas as simulações indicaram que a temperatura global subirá vários graus neste século. Mas todas elas também mostraram períodos em que as temperaturas vão se estabilizar, antes de subirem. Durante esses períodos, o calor extra vai se mover para o fundo dos oceanos, devido a mudanças na circulação das águas marítimas, disseram cientistas.

FONTE: REUTERS