Quem Somos
A APP – Associação dos Portos de Portugal é uma Associação sem fins lucrativos constituída em 1991, com o objectivo de ser o fórum de debate e troca de informações de matérias de interesse comum para os portos e para o transporte marítimo.
Pretende-se que a APP contribua para o desenvolvimento e modernização do Sistema Portuário Nacional, assumindo uma função que esteve subjacente à sua criação: constituir-se como um espaço privilegiado de reflexão e de decisão.
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Notícias
VIAJANDO PELA HISTÓRIA
A carreira das Índias
A principal consequência dos descobrimentos portugueses no século XVI foi estabelecer uma ligação anual entre Lisboa e os portos do Oriente, Goa, Cochim e Malaca. A Carreira da Índia tornou-se um elo fundamental no comércio de especiarias de Portugal com seu Império Asiático.
A nau foi o navio padrão da Carreira, sendo também utilizados galeões e fragatas (estas apenas no final do século XVII e no século XVIII), bem como outros tipos como a urca, a caravela redonda ou a naveta.
O tamanho ou capacidade das naus foi uma das características que mais variaram desde a viagem de Vasco da Gama, com 100 toneladas de média até 200 t a 300 t com Pedro Álvares Cabral e às 1000 t de 1518. A média durante os séculos de navegação é estimada entre 400 t a 600 t no século XVI e 800 t a 1000 t no século seguinte.
As tripulações podiam atingir até 200 homens, embora o número médio fosse de 120 a 150. No topo dessa hierarquia estava o capitão, que desempenhava funções essencialmente judiciais, militares e administrativas. Quem verdadeiramente governava e conduzia o navio era o piloto. Este era o posto de maior responsabilidade a bordo, cabendo-lhe traçar a rota com a ajuda dos regimentos, das cartas náuticas e da observação astronômica e escrever o diário de bordo. O elemento que se seguia nesta estrutura era o mestre. Cuidava da manobra dentro do navio, orientando e comandando tanto marinheiros como grumetes.
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