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Notícias

O mistério do submarino alemão afundado ao largo da Nazaré

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Na manhã de 20 de Maio de 1945 quem estivesse na Nazaré testemunharia uma cena digna de um filme de Hollywood. Ao largo da Nazaré afundava-se o submarino de combate alemão U-963, depois dos 47 membros da sua tripulação terem rumado à praia. Apenas 13 dias antes, a 7 de Maio a Alemanha rendera-se aos Aliados, colocando um ponto final na sua participação na Segunda Guerra Mundial.

Esta história circulava entre os nazarenos, envoltas numa névoa de mito: seria verdade que ao pé da pedra do Guilhim estava um submarino alemão? Até que em 1998, o jornalista da SIC, Aurélio Faria toma conhecimento da existência do submarino U-963 no local e decide investigar.

As histórias apresentadas no programa “Grande Reportagem” tinham sempre um fim: como o submarino não estava localizado, a reportagem ficou em suspenso até haver condições materiais para retomar a história. Entretanto, o Instituto Hidrográfico da Marinha com auxilio de um sonar de varrimento lateral detectara destroços no local, cujas as dimensões da sombra acústica correspondiam às de um submarino alemão como o U-Boat 963.

Os jornalistas da SIC Aurélio Faria e Jorge Ramalho avançam para a conclusão da reportagem no seguimento de um projecto desenvolvido pela Universidade Autónoma de Lisboa, em parceria com a Universidade de Connecticut, a Ocean Technology Foundation e o Instituto Hidrográfico da Marinha.

Assim, em Junho de 2004 realizou-se a missão de busca do U-Boat 963, na qual foram empregues meios invulgares em Portugal, como o mini-submarino Delta, com capacidade de recolher e analisar vestígios arqueológicos a 500 metros de profundidade. O arqueólogo Adolfo Silveira Martins, da Universidade Autónoma de Lisboa, foi um dos responsáveis por esta operação.

O U-Boat 963 foi localizado próximo do canhão submarino da Nazaré - zona de grande turbulência e com elevada suspensão de sedimentos. Estas condições aliadas à pouca visiblidade no local e aos detritos deixados pela actividade piscatória, acabariam por impossibilitar o contacto com o submarino.

O submarino U-963 tinha por missão largar minas no canal da Mancha, tendo partido da Noruega em Abril de 1945 com esta finalidade. No início de Maio, emergem no mar da Irlanda para descobrir que a Alemanha se rendera aos Aliados. No entanto, em vez de acatar as ordens de rendição a tripulação opta pela fuga e pelo auto-afundamento em Portugal, país que esteve à margem do conflito. O submarino iria demorar oito dias para fazer os 4.500 quilómetros até ao seu destino final (2).

O escritor nazareno José Soares narra que às seis da manhã três tripulantes do submarino vieram a terra num barco de borracha, para contactarem com as autoridades marítimas. Os tripulantes teriam informado que o vaso de guerra estaria com água aberta e pediram socorro para os marinheiros a bordo. Assim, a barca salva-vidas da capitania foi recolher a tripulação do U-963 (3). De acordo com o registo da capitania do porto da Nazaré, naquela manhã de domingo, o “submarino alemão U-963, afundou-se a cerca de 500 m a S/SW do farol da Nazaré a profundidade aproximada de 100 braças" (4).

Passados mais de sessenta anos desde o afundamento, o que está ainda por contar sobre o submarino alemão U-963? Qual o mistério guardado pelo submarino U-963?

FONTE

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