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China é já quinto maior mercado da Autoeuropa
A China passou a ser, no ano passado, o quinto melhor mercado para as exportações da Autoeuropa, face ao nono e décimo lugares que ocupava anteriormente, devendo este ano ascender a terceiro ou quarto maior comprador da fábrica da Volkswagen em Palmela.
A notícia foi avançada pelo director-geral da empresa, António de Melo Pires, durante a apresentação à imprensa dos resultados de 2010 e perspectivas para 2011 da fábrica, que no ano passado ultrapassou, pela primeira vez nos últimos sete anos, a produção de 100 mil veículos.
Apesar de 2010 ter sido um ano "muito atribulado" com o lançamento de três novos veículos - os novos Volkswagen Sharan e Seat Alhambra e o também renovado EOS -, 2010 fechou "com um resultado excelente", frisou Melo Pires, com a produção a atingir 101 284 veículos, mais 18% do que no ano anterior, voltando a ultrapassar a barreira das 100 mil unidades, o que já não acontecia desde 2003, quando saíram de Palmela 109 647 veículos.
O volume de negócios cresceu ainda mais, alcançando 1,646 milhões de euros e ficando 26,7% acima de 2009. Apesar do crescimento do mercado português, com uma quota de 1,4% e uma facturação 7% superior a 2009, a esmagadora maioria dos veículos montados na Autoeuropa seguiu para exportação (98,6%). Embora com uma queda de 9% do número de veículos vendidos à Alemanha, em resultado da crise, este país mantém-se o principal mercado, com uma quota de 27,9% da produção. A grande alteração foi a China, que absorveu 6,8% da produção, passando para o quinto lugar na lista dos maiores compradores da Autoeuropa, quando apenas um ano antes ainda ocupava a nona posição. E, em 2011, com a introdução naquele mercado também do Sharan, é esperado que suba para o "terceiro ou quarto lugar, a confirmar-se a tendência dos últimos meses", afirmou o director-geral.
Melo Pires prevê um novo aumento da produção este ano na unidade de Palmela, que com uma capacidade para 200 mil veículos ainda está a meio gás, mas considera que "é muito cedo" para avançar um número. As prioridades para 2011 são melhorar a competitividade, com o envolvimento dos fornecedores portugueses que respondem já por 58% de incorporação nacional, e aumentar a flexibilidade do sistema de transportes para reduzir os tempos de trajecto e custos.
2011-01-13 09:56
Eduarda Frommhold, Diário de Notícias