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Assim era Apúlia, o «Algarve dos pobres»: uma viagem no tempo

A Associação Mareada fez uma selecção de fotografias do século passado, imprimiu-as em grande formato, colocou-as em paletes e deixou-as nos sítios onde originalmente foram tiradas.

Podia ser hoje. Naquela fotografia virada para o mar estão dez sargaceiros, sueste enfiado, branqueta rodada pelos joelhos, galhapão armado e pés fixos na areia enquanto enfrentam as ondas do mar, arrebatando as algas nelas envoltas.

A mareada de outros tempos, fotografia sem autor conhecido impressa em grande formato e presa a uma estrutura de paletes, foi colocada no sítio original, assim como uma série de outros momentos da vida da apanha do argaço e da rotina da pesca em Apúlia captados mais ou menos a meio do século XX.

"Apúlia mudou muito", diz à Fugas Hélder Cardoso, vice-presidente da Mareada - Associação Cultural, criada há quatro anos fruto da vontade de 17 amigos apulienses que sentiram a necessidade de criar na vila do município de Esposende "dinâmicas culturais" em prol da "defesa do património imaterial" dentro da comunidade.

Quatro das fotografias foram colocadas na marginal (há uma junto ao monumento ao sargaceiro), junto à praia e onde os pescadores ainda hoje estacionam os barcos com a ajuda dos tractores à medida que diariamente entregam no mercado o apuro da madrugada.

"Toda esta zona pedonal era uma estrada junto ao mar", lembra Hélder Cardoso​, que também cresceu entre o argaço de uma "praia medicinal ainda hoje recomendada por médicos" e que muitos conhecem pelo "Algarve dos pobres".

Mudou muito na paisagem urbana. Mantiveram-se muitos hábitos, nomeadamente durante a época balnear. "É uma tradição de gerações. Gerações. No mês de Agosto, facilmente triplicamos a população. Os bisavós de algumas pessoas que cá vêm passar o Verão já vinham para cá. Apúlia continua igual nesse aspecto. Felizmente."

De uma forma ou de outra, as imagens seleccionadas "retratam o que era a vida naqueles locais". Lado a lado, o passado e o presente. A acção de uma mareada, os moinhos e "os restos de uma antiga rampa do Instituto de Socorros a Náufragos, um pequeno riacho que ali existia, o farol e a ronca, entretanto desactivada, e uma fotografia tirada da capela para o mar.

"Nesta exposição de rua, fazia todo o sentido colocar as fotografias em locais estratégicos para que todos tenham a noção de como era o local muitos anos atrás", explica o membro da Mareada, que, para assinalar o quarto aniversário da associação (com dois grupos de teatro, um adulto e um infantil), decidiu apostar em artes "não tão contemporâneas".

Refira-se também que está a sair da forja o Museu do Sargaço, montado na antiga Escola Básica de Areia.

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